quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Arte da mágica é comemorada com avanços no ilusionismo

O ar de espanto do público, seguido da incredulidade diante da moeda que some, do lenço que reaparece em outro lugar, é a sua recompensa. Enganadores dos olhos e da percepção, portadores do surpreendente, eles têm seu dia comemorado nesta terça-feira. Mundialmente, 31 de janeiro marca o Dia do Mágico e Ilusionista, profissionais que apostam no tradicional mas também se aliam à tecnologia para manter sempre em alta a arte de produzir a ilusão e encantar gerações.




Leo é um profissional reconhecido na região sul do Estado


 A data foi escolhida em homenagem a São João Bosco, padroeiro dos mágicos, que, segundo a tradição, era também um deles. Quando jovem, o religioso ajudava nas despesas da família trabalhando como acrobata, malabarista e ilusionista.

Eles podem não ser mais vistos pelas ruas, mas, apesar de serem poucos na cidade, estão presentes principalmente em festas de aniversário infantil e adulto, eventos diversos ou mostrando toda a técnica nas intervenções close-up, realizadas “cara a cara” com o público.

Éverton de Lima Osório, o mágico Thelvis, atua há 18 de seus 37 anos como profissional. Começou sem querer, ao observar os mágicos no Calçadão e comprar seus primeiros jogos de ilusão. “O desafio é gostar do que se faz. Cada show é diferente. Nunca se sabe como vai ser a reação do público”, disse.

Treino árduo, improviso e novas mágicas como “carta na manga” - com o perdão do trocadilho -, fazem parte do cotidiano profissional. A tarefa exige que o mágico tenha como características fundamentais carisma, interação e inovação, sempre com destreza na movimentação das mãos e do corpo. Leandro de Lima Bitencourte, 25, assume o papel de mágico Léo profissionalmente há três anos. Deixou a função de assistente na padaria da família para se dedicar exclusivamente à arte de entreter. Para tornar conhecido o trabalho, costuma fazer intervenções na praia do Laranjal e em outros locais da cidade, também vendendo mágicas simples para quem deseja treinar.

Apesar de séculos de ilusionismo, o encanto permanece. O mágico contemporâneo pode dispensar o fraque e a cartola, apostar em recursos como celular, tablet, projeções em telão, ter um estilo descontraído, se aproximar da comédia stand-up ou ser performático. Mas a essência é imutável. “O espírito do mágico continua o mesmo: desviar a atenção do público e conseguir criar uma ilusão”, resumiu Thelvis.

video:
http://www.youtube.com/watch?v=UKH480vkWwk&feature=player_embedded

fonte:
http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=1&noticia=47884

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