domingo, 7 de agosto de 2011

Diversão no mundo dos mágicos



Ele não tem hora, não tem dia e nem local fixo para estar. Tristeza e solidão são palavras inexistentes em sua rotina, ao mesmo tempo em que esta a sua frente, num piscar de olho, desaparece, ou num súbito deslizar das mãos, faz uma flor aparecer.

Impressionar, encantar e, principalmente, emocionar o público é uma das funções que todo ilusionista realiza em sua profissão.

O ilusionismo existe desde a antiguidade, começando com as demonstrações de feiticeiros, mas foi no século XVIII, que a  profissão ganhou prestígio, sofrendo alterações em seu estilo, até se tornar uma forma de entretenimento para as pessoas.

A arte cênica ganhou seu espaço, quando um relojoeiro de nome Jean Eugène Robert-Houdin  abriu um teatro de magia em Paris, isso em 1840. Ao final do século XX, a profissão ganhou destaque com os mágicos Doug Henning e em seguida David Copperfield, que começaram apresentar espetáculos através de programas televisivos, e espetáculos na Broadway (principal avenida de teatro e shows de Nova York).

A profissão é vista como uma arte cênica de entreter, criando ilusões  que confundem e surpreendem, geralmente por darem a impressão de que algo impossível aconteceu. Os mágicos são vistos como alguém com poderes sobrenaturais. No entanto, esta ilusão da magia é criada totalmente por meios naturais.

As mágicas são baseadas na agilidade dos dedos do ilusionista onde manipula os equipamentos e acessórios usados nos truques. As ilusões mais conhecidas envolvem aparecimentos e desaparecimentos, transformações, uniões, leitura da mente, desafios às leis físicas e lógicas, e tudo o que desafia a explicação racional.

Este tipo de profissão é visto pela sociedade como inusitada e aparentemente há a interpretação de ser um ato artístico, onde após espetáculo ser apresentado, o profissional deixa de existir, porém a Série Profissões desta edição mostra que magia também é uma profissão contínua na vida do profissional.

Nascido na cidade Feitiço, pela força do destino ou não, o mágico Vitor Hugo, com apenas 22 anos e 12 anos de profissão, representa Catanduva realizando vários espetáculos em diversos lugares do Brasil e atualmente no exterior 

Vitor Hugo Alves Rocco conta que desde criança já se encantava com estórias de magia, seu primeiro contato com o mundo místico surgiu  quando ganhou de presente um kit de mágica de um amigo. Filho único passou a infância atento em seu brinquedo e aos poucos começou a pesquisar sobre a vida dos ilusionistas.

“Comecei a comprar mais kits, a ler livros relacionados com o assunto e com o tempo passei a aprimorar meu conhecimento através de Congressos Mágicos” disse o profissional.

Toda profissão tem suas dificuldades, e para o mágico que começou cedo estas dificuldades foram dobradas, “no começo foi complicado, meu avô Ayres me deu o apoio que eu precisava, assistia cada mágica e me corrigia, este momento foi importante, pois era muito exigente” destaca Vitor, que contou com apoio da família em sua escolha profissional.

Não sendo uma profissão comum, onde exige criatividade e principalmente explorar o imaginário das pessoas, o ilusionista catanduvense declara que quase desistiu da carreira “é difícil, principalmente no começo, mas é só fazer uma mágica, ver a reação do público, que já vem o entusiasmo” disse.  Vitor Hugo fez seu primeiro espetáculo profissional aos 14 anos de idade, confessando que mesmo após 12 anos de experiência, sempre que tem um espetáculo para apresentar sente ainda nervosismo pela expectativa da reação do público.

Importante

Como em toda profissão, Vitor Hugo procurou especialização e participou de diversos Congressos de Mágicos, tanto no Brasil, como na Argentina, atualmente  participa de  vídeo conferência na Espanha, China, e Las Vegas, onde amigos ilusionistas os informa constantemente sobre novidades no mercado da magia.

Os Congressos são encontros de ilusionistas, no qual tem shows, conferências, ensinamentos de novas técnicas, e são apresentados o mercado mágico, onde os ilusionistas compram efeitos.

“Para se tornar um mágico ou exercer qualquer outra profissão, é preciso se dedicar, estudar muito, treinar e amar o que faz” frisou o profissional.

De artista a empresa 

Começando trabalhar cedo, o mágico Vitor Hugo realizou espetáculos em várias festas particulares, sendo empresas e residências, em Catanduva e região, alcançando novo vôo, o ilusionista deixou de ser o Mágico Vitor Hugo e passou a ser a empresa Vitor Hugo Ilusionista firmando ainda mais sua profissão, com escritório sediado atualmente em São Paulo e contando com apoio de uma grande equipe.

“A minha empresa é situada em São Paulo, e conta com um atendente, uma pessoa de marketing, para divulgação de novos shows, assessoria de imprensa, que toma conta de reportagens e programas de tv, dois produtores e uma assistente. Fora equipe do escritório, num evento de grande aparição conto com uma equipe composta por 15 pessoas, para o show de palco, levamos hoje 4 pessoas”,explicou.

 Vitor Hugo Ilusionista realiza 14 shows por média no ano e no mês de  mês de outubro e dezembro chega a fazer até 25 shows no mês.

 Investimento 

Toda profissão exige investimento, no caso da arte cênica do ilusionismo, segundo Vitor Hugo, o investimento é básico, até você se encontrar naturalmente com o que você quer, e aonde você quer chegar. “Hoje em dia sou obrigado a investir alto, pois tenho clientes que me contratam todo mês, e muitos são empresas multinacionais. Minha profissão automaticamente virou uma empresa, com uma estrutura de escritório, equipe, efeitos novos. Somos respeitados dentro e fora do país”.

Com mudanças constantes algumas profissões passam a ser extintas devido a era da tecnologia, porém Vitor afirma não se preocupar com isso pois a maioria de suas mágicas são baseadas com efeitos tecnológicos.

O termo ilusionista é derivado de ilusão, ou seja, tudo é inventado, recriado, magia não existe e sim há truques que iludi o subconsciente do público. 

O mágico atua com variados estilos de shows entre eles destaca –se  o Close-up,tipo de espetáculo onde as  mágicas acontecem muito próximas ao público, provocando todos os tipos de reações, sem a necessidade de qualquer infra-estrutura. Em entrevista, o profissional fez como exemplo uma mágica com folhas de revistas cortadas em tamanhos pequenos e deslizando sobre seus dedos, as transformou em cédulas de dinheiro. 

No Palco, o mágico explora o trabalho de aparecimento e desaparecimento de pessoas e objetos em meio a multidão. Suas técnicas variam de show a show. Seu trabalho consiste em diversos objetos, dos mais simples aos sofisticados, dos pequenos aos grandes.

A profissão de ilusionista vai muito além de palcos e teatros, Vitor Hugo atua também em eventos, em especial a festa de 15 anos, onde exibe com ousadia o quadro que faz surgir a debutante dentro de uma caixa no meio da festa.

Mesmo tão jovem no mercado da magia, Vitor Hugo Alves Rocco, após especialização e muita dedicação apresenta números inéditos no Brasil, como a aparição de um helicóptero entre centenas de pessoas.

“ Conheci o ilusionista e fiquei fascinado com o carisma e tamanha competência técnica que demonstra em suas apresentações” Jorge Bitar- Diretor da Helimarte Taxi áreo

Em cinco segundos, o mágico fez aparecer no meio de um hangar o helicóptero na frente de 700 pessoas.

Num passe de mágica, Vitor Hugo já é conhecido pelo Brasil e exterior, sua empresa possui parcerias com grandes empresas televisas em rede nacional.Até no jornal Folha de São Paulo, chegou a apresentar shows aos funcionários.

Jovem e com expressão de maturidade definida profissionalmente, Vitor Hugo define que a profissão de mágico é encantar, emocionar. “Amo minha profissão. É impressionante, fazer mágica para um empresário sério, e conseguir surpreende-lo; só quem é ‘mágico’ consegue tirar um sorriso do rosto de uma criança. È uma realização pessoal e profissional” declara

Viajando constantemente, destacou uma viagem que marcou sua vida em aspecto profissional e pessoal “estava em Recife-PE , passeando em uma feira local quando vi uma criança que me chamou a atenção pela humildade e ao mesmo tempo alegria. Fiz uma mágica para ele, deixei uma lembrança, e sai. Depois de alguns minutos ele veio em minha direção e meu deu uma caixinha, que hoje uso em meus shows”.

O profissional que escolheu a  profissão de ilusionista desde criança aconselha “as pessoas que desejam seguir alguma profissão, seja ela qual for, em tudo que fizer, deve fazer  sempre com amor, pois é a raiz de tudo para qualquer profissão”.


Ficha Técnica

Vitor Hugo Alves Rocco

Natural de: Catanduva/SP

Idade: 22

Profissão: Ilusionista

@vhilusionista

Facebook:

Vitor Hugo Ilusionista

Site: www.vitorhugoilusionista.com.br

Tel.para shows: (11) 5488- 0002

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