quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Coimbra: Encontros Mágicos à medida do orçamento


Não há passe de ilusão que seja capaz de afastar a crise mas, em Coimbra, durante seis dias, o Festival Internacional de Magia quer levar as pessoas a esquecer a austeridade, nem que seja por breves e memoráveis instantes.
De 18 a 23 de Setembro, os Encontros Mágicos, evento produzido pela equipa de Luís de Matos e suportado pelo Município de Coimbra, vai proporcionar o contacto com um mundo de ilusões, trazido por 11 artistas de seis países.
Há portugueses entre os convidados e alguns deles são campeões mundiais de magia que, recentemente, viram o seu talento reconhecido pelos seus pares, em Blackpool (Inglaterra).
Do cartaz de ilustres magos, mágicos e ilusionista que fazem os Encontros Mágicos 2012, consta Kim Hyun Joon (Coreia), Peter Wardell (Inglaterra), Raul Camaguey (Cuba), Doble Mandoble (Bélgica), Fred Ciepoc (França) e os portugueses, Edu, João Blumel, Luís de Matos e Tá na Manga.
Em apresentações de magia de rua, 50 no total, privilegiando o contacto com as pessoas, os artistas vão apresentar-se na praça de 8 de Maio, na rua de Ferreira Borges, no largo da Portagem, na rua de Visconde da Luz e no parque do Vale das Flores, ao longo dos vários dias e a diferentes horas, para que estes sejam verdadeiros encontros mágicos.
Luís de Matos e a vereadora Maria José Azevedo Santos defendem importância do festival para Coimbra
Tal como vem a acontecer em edições anteriores, para além da incursão do festival de magia ao Hospital Pediátrico de Carmona da Mota e ao Estabelecimento Prisional de Coimbra, há duas galas, no Teatro Académico de Gil Vicente, nos dias 21 e 22 de Setembro, cujos bilhetes, já à venda, custam 15 euros.

Este ano, o evento conta com um orçamento pouco superior a 31 000 euros (menos do que em 2011), verba que Luís de Matos admite como curta para as aspirações do festival mas, ainda assim, capaz de assegurar a sua realização.
O Município de Coimbra, representado pela vice-presidente e vereadora da Cultura, Maria José Azevedo Santos, entendeu, apesar da contenção, manter a aposta neste grande evento de magia, que atrai milhares de pessoas. Contudo, Luís de Matos, responsável pela produção, teve de gerir com parcimónia a verba, por forma a garantir que, apesar da presença de menos mágicos e espectáculos, a qualidade não sairá beliscada.
“Vale a pena saírem de casa, mais do que nunca, para participar e fazer estes encontros mágicos. E este festival não se faz se não houver gente a assistir”, sublinhou o mágico.

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